terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Quando eu finalmente penso que está tudo enterrado...
Vejo alguém igual ao M. de mão dada com uma rapariga e o meu coração gela logo ali, no meio da rua.
Vou duas vezes seguidas à missa, com o E., e das duas vezes o nome do M. é referido em voz alta, para toda a comunidade ouvir como ele é tão boa pessoa... e eu só enterro as unhas nas mãos até deixar marca e fico pálida e gelada...
Quando é que ele vai finalmente desaparecer da minha vida?
E depois ainda há o H.
Que apareceu na minha lista de sugestões do FB e a quem eu sem dar conta enviei um pedido de amizade.
Ou sou burra, ou estúpida, ou adoro sofrer!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

E antes que me desse conta, o primeiro passo foi dado...
"Se calhar não sou pessoa certa para ti", diz ele. "pois, se calhar não és", respondo eu. "Mas dizes isso agora, do nada?" "Não é do nada, E... não é do nada"...
E pronto. Há janelas que quando não estão bem fechadas, vem uma rabanada de vento e pimba, volta a abri-las.

Já passei por isto antes, há 3 anos e meio que ando nisto, penso nele, deixo de pensar nele, volto a pensar nele...

Por vezes dou por mim a pensar. Se ele saísse de onde está, o que faria eu? E o que me deixa triste é que sei a resposta. Não pensava duas vezes. E sei que estou a ser injusta com o E., estou a ser hipócrita, mas que posso fazer? Quem me dera não pensar mais nele, a sério! Mas não consigo, e isso deixa-me tão triste...

Vou sabendo dele aos bocadinhos, e tenho que fingir perante todos que não me importa onde está, o que faz, e é MENTIRA! É absolutamente mentira, mas que posso fazer? Não adianta mandar mensagens, não adianta querer continuar a amizade (qual amizade?... ele deitou-a pela janela), mas estou sempre à procura de uma desculpa que me permita fazê-lo sem levantar suspeitas...

MERDA, M.! Quando vais sair de uma vez por todas da minha cabeça??

Assusta-me de verdade saber que mesmo que ele não saia de onde está, nunca sairá da minha cabeça. E houvesse uma oportunidade, eu não pensaria duas vezes. (agora podem cair-me em cima e chamar-me o que quiserem, mentirosa, hipócrita. Sei que o sou, mas não tenho coragem de voltar a ficar sozinha...). Como se consegue gostar de alguém e ao mesmo tempo odiar essa pessoa?...

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Voltei...

Ao contrário do que possam ter pensado, ainda não "desapareci" de combate.
Não me tem apetecido vir cá... e para dizer a verdade nem tenho tido tempo.
Andei um pouco melhor, mas a verdade é que me sinto a recair em algum fosso de onde já tinha saído, e como alguém me disse, "escrever ajuda"... e é verdade.
Por isso quero ver se à medida que vou precisando, vou conseguindo aparecer por aqui, desabafar um bocado.

É que quando tudo parece melhorar, arranjo desculpas para voltar a contactar com o M.
Mas será que isto nunca mais vai passar? Eu conseguia ter obtido a informação que queria através de outra pessoa. Mas não... a consequência é ter voltado a pensar nele. E saber que ele voltou à nossa terra... mexe comigo.
Porque será que não consigo esquecê-lo? Que volta e meia tudo ressurge? Não é justo! Quem me dera controlar os meus sentimentos...

domingo, 13 de junho de 2010

Estou farta, sinto-me perdida, sinto-me desesperada, e essa é a verdade.
Só tenho nova consulta no dia 23, esqueci-me de ir fazer as análises, já ouvi da minha mãe por causa disso. Eu sei, fui irresponsável. Mas a verdade... a verdade é que tenho tanta merda na cabeça que não me consigo lembrar de tudo.

Estou à rasca com o exame. Só tenho mais duas aulas, o professor está-se literalmente a cagar para mim, ainda não ouviu uma das peças que vou levar a exame, e em relação ao concerto vai-mo lixar todo. A única vez que o tocámos juntos do início ao fim o gajo patinou mais que eu, fazendo-me perder totalmente ao ponto de ter de tirar as mãos do teclado e perguntar-lhe que raio estava a fazer. Resposta? "conte os tempos sozinha". Grande professor, obrigada! Sinto-me tão apoiada por ele! Sou literalmente auto didata. E ainda tenho de o ouvir dizer "se as coisas não lhe saem comigo não lhe saem com o juri, não sei se passará o exame". Que bom. Para a minha auto estima, nada melhor!

O outro idiota de História... não me responde aos emails, não responde aos emails do departamento, mudou uma frequência para uma data ilegal e deu de frosques. Estou farta daquilo. Farta. Já não vou fazer a segunda frequência, estou a cagar-me pro 17 que tive na primeira... não preciso dele nem da cadeira nem dos créditos, mas magoa porque quando ele precisou fui a única que o ajudou. É sempre assim, mas custa continuar a apanhar patadas.

Mestrado?

Alguém me aconselhou a desistir no próximo ano lectivo para viver um pouco. A mesma pessoa hoje já me disse o contrário. Que se não concorrer, toda a gente me vai passar à frente.

Estou perdida, não sei para onde me virar.

Só me apetece desaparecer para bem longe, gritar "Ide-vos lixar, ide fazer amor sozinhos, deixem-me em paz de uma vez por todas!!"

Quero chorar, e não posso, estou de baixa psiquiátrica contra vontade da minha família, querem que eu volte a trabalhar mais cedo do que o médico quer, eu não sei o que fazer, sinto-me desesperada e ninguém se dá conta disso.

Casamento?

Quanta gente me diz que é um erro... e eu estou tão frágil que já não sei o que pensar. Sei que ele é a minha âncora, que não vejo mais ninguém ao meu lado, que é a ele que quero para pai dos meus filhos, que a partir do próximo ano vamos tentar engravidar... mas só me atiram em cara que é um erro, e um erro, e um erro, e um erro, e eu já não sei o que pensar!

Tudo me custa, sinto tudo exagerado, como se fosse tudo uma cabala contra mim, apesar de saber que não é.

Infelizmente ontem estava tão em baixo que voltei a discutir com ele. Implorei-lhe algo, roguei, baixei-me, humilhei-me. E para quê? Quando eu própria me podia ouvir? Fiquei a sentir-me uma cabra sem sentimentos, claro que não dormi nem com uma junção de lendormin e lexotan.

Não sei o que sentir...

Quero desaparecer...

tive que interromper a medicação, ficava mais doente que saudável, mas sinto-lhe a falta... agora choro por tudo, ando irascível, com mau humor.

Deixem-me em paz, caraças! Deixem-me em paz! Deixem-me ser eu e chorar a dor que me vai na alma sem me julgarem!

sábado, 5 de junho de 2010

Ando com um humor de cão...
Mudaram-me a medicação, o médico na 3f disse que o que eu estava a fazer não tinha sentido nenhum, e que era por isso que não dormia. Além disso, disse-me que a minha adrenalina está extremamente alta, desde pelo menos Janeiro, e que é por essa razão que me sinto como me sinto.

E como me sinto?

Anti-social.
Não me apetece sair, não me apetece ver ninguém, é uma benção estar sozinha este fim de semana. Não me apetece falar, nem escrever me apetece! Mas o Outro Modo de Ser é mesmo para estas ocasiões.

Para quando preciso de gritar bem alto "MERDA PARA TUDO!"

Não há objectivamente nada que me faça estar assim, e ao mesmo tempo tudo me faz estar assim.

Continuo a não dormir, mesmo com a nova medicação.

Hoje acordei à uma, às quatro, às 7, às 8 e às 9.30. Ainda tentei descansar mais um bocado mas foi impossível. De cada vez que acordava, levava uma eternidade a adormecer, e os bocadinhos que dormia não era um descanso profundo, estava sempre meio acordada. De que me adianta tomar lendormin se nem com isso melhoro? Se nem com isso tenho direito a uma noite de sono seguido, sem acordar, sem ter que adormecer 3 e 4 vezes por noite? Ando cansada... tão cansada... felizmente os pesadelos acabaram, já não é mau.

O médico passou-me uma baixa de 30 dias. A minha Mãe ia-me matando. Não queria que eu tivesse direito a baixa, porque pode ter implicações a nível profissional, e tudo o mais.
Eu sei disso!

Mas o que é mais importante? Um mês de ordenado ou a minha saúde mental?

Ela anda mal disposta comigo. Acusou-me de ter pedido a baixa (eu não pedi nada, o médico é que disse que eu precisava!) para "namorar por telefone"... É mentira! Tenho 25 anos, acho que a fase do "namoro por telefone" já passou... Sim, falo muito tempo ao telefone, mas porque estamos longe, as chamadas são de borla e queremos manter contacto um com o outro. Onde é que isso é crime?

Entretanto já me começou a dizer que eu devia interromper a baixa mais cedo, e isto, e aquilo... eu já não sei o que fazer.

O que eu temia aconteceu: bastou eu dizer que estava de baixa, e no dia seguinte ela começou a dizer que estava pior, que se sentia pior, que estava a piorar... Agora sinto-me culpada porque sei que é por minha causa que ela piorou da depressão dela.

Faz-me perguntas difíceis sobre o futuro e eu não lhe sei responder. Eu não sei onde vou estar em Setembro. Queira Deus que os meus curricula tenham resposta rápida... e positiva!

Se for negativa, terei de continuar onde estou e tentar para o próximo ano. O que magoa é que ela pensa que eu vivo num mundo à parte. Não vivo. Sei que não posso largar o que tenho sem ter algo concreto nas mãos... mas ela não acredita em mim! Simplesmente não acredita... desde há 3 anos que não acredita nem confia em mim, e o triste é que sei que não a posso culpar. Quem fez merda fui eu...

E depois tenho o E. no outro prato da balança. Tenho que conjugar muito bem o tempo que estou com ele, o tempo que estou com a minha mãe... não lhe quero dar uma única razão para pensar que vou usar a minha baixa para namorar. E ele entende isso, mas também fica meio magoado por eu estar sempre a ceder ao que a minha mãe quer.

Muita gente diz que eu tenho que partir para um "conflito", que tenho que me afirmar. Que tenho 25 anos e não 15 como eu própria digo.

Mas... falta-me a coragem... falta-me a energia. Falta-me tudo porque sei que a vou magoar... e com isto tudo ando pior, sem paciência para nada, para ninguém.

A nova medicação tira-me a fome toda, mal como, ando enjoada, com dores de cabeça, com tonturas, tudo efeitos secundários como estive a constatar.

Sei lá... estou simplesmente...

anti-social. Anti tudo. Bah, que merda de sensação... e não consigo sair dela! Quero, mas é como se estivesse presa a algo que me sufoca!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Ando estranhamente... anti-social.
Não me apetece ver ninguém, falar com ninguém, estar com ninguém...
Até com o E. me aborrece falar ao telefone, não sei porquê.
Bah, detesto estar assim. Mas é o que me apetece. Estar sozinha, enfiar-me na cama, e ficar simplesmente à espera que o tempo passe... :S

Não era suposto a nova medicação funcionar? Então porque me sinto como um poço de hormonas aos saltos?...

:'(