quarta-feira, 24 de março de 2010

Eu sabia.

É quase meio dia, e tu ainda não disseste nada. A saída de ontem era o mais importante, não era?
Sei que vai haver discussão daqui a pouco. Eu não tenho feitio para ser deixada para trás. Não tenho. E sei que vou estar fria e distante contigo. É a minha defesa. E se calhar até vou estar mal disposta.
Tu não tens culpa que eu tenha inveja - e eu não tenho culpa que tu não percebas o quanto estas coisas me magoam, sobretudo quando eu já ando tão em baixo.
Quando eu quero jantar contigo, fora, não podes porque ganhas pouco. Mas para ires com os teus colegas de casa a um dos restaurantes mais caros da cidade, já não tens problemas.
Quando eu quero ir jogar snooker contigo, não te apetece. Mas quando é para ires com o teu melhor amigo ou os teus pais, nunca dizes que não. E não é suposto eu ter ciúmes?
Não tenho culpa que não entendas estas coisas!
Na outra noite nem me querias abraçar porque eu estava com o período e se me abraçasses "ficavas com mais desejo e depois não conseguias dormir". Quão egoísta é isso? Lembraste-te que eu podia de facto precisar de um abraço? Não! O que importava é que depois não conseguias dormir...
Estou francamente chateada, e nem posso desabafar contigo porque ainda deves estar a dormir que nem uma rocha!

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