Depois de uma gigantesca discussão com o E. (e sim, admito que a culpa foi minha; por vezes, parece que me sinto a deixar de ser eu, parece que saio de mim e fico a contemplar o meu corpo possuído por alguém mau que parece ter prazer em dizer coisas más e que magoam, e o pior é que não me consigo controlar...), decidimos adiantar o casamento.
Já estou por tudo.
Casaremos, se tudo correr pelo melhor, em Março.
Não é a melhor altura... mas preciso dele. Não aguento estar apenas com ele menos de 24h por semana. Não dá. Ele é a minha âncora, sem a qual dou ao largo.
O ridículo da questão?
É que a discussão foi originada pela palavra "bebé".
Eu sei que é ele que tem razão... mas o meu lado emocional não me deixa pensar assim.
O ridículo da questão? O irónico? É que estou atrasada e enjoada.
Que bonito... ou então não, porque se calho a estar grávida, os meus pais abrem época de caça e perseguem-me com uma caçadeira de canos serrados...
Posso praguejar?
Por favor?
Foi um fim de semana horrível. E o pior foi tê-lo ouvido dizer que precisava que eu lhe provasse que sou a mesma pessoa por quem ele se apaixonou... E o pior é que sei que ele tem razão.
Sinto-me tão triste quando o magoo, e ao mesmo tempo, parece que não me consigo conter... é horrível, francamente horrível!
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Desabafa... mas com juízo.